Como se esperava, o International Board afastou a possibilidade de introdução a curto prazo, de novas tecnologias no futebol. As estruturas dirigentes do futebol, são, por tradição, conservadoras. Relembro que no Euro 2008, as equipas, a partir da 1ª fase, estiveram proibidas pela UEFA de utilizarem os seus próprios meios de vídeo-análise dentro dos balneários. Medida profundamente conservadora e anacrónica, cortando drasticamente o sinal de televisão dentro desse espaço privado das equipas para que não houvesse dúvidas sobre a decisão. Como é que as mesmas pessoas que decidiram sobre este assunto desta maneira, poderiam aceitar alterações tão profundas nas leis do jogo. Coisas bem mais simples como as substituições e os procedimentos face a lesões não são sequer contempladas e achávamos todos que este assunto mereceria atenção por parte do IB? Pura ilusão. Se estivéssemos nos inícios dos anos 70 diria que é uma autêntica brigada do reumático que domina este assunto.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Somos muitos a pensar assim. http://enguiafresca.blogspot.com/2008/08/quo-vadis-futebol.html
ResponderEliminarSó não percebo qual a razão pela qual as federações filiadas na FIFA não são capazes de dar um murro na mesa em questões como esta.
Deixo apenas duas questões para reflexão sobre o tema.
Será que o râguebi, o futebol americano ou o ténis perderam espectacularidade só por se diminuir, nas competições mais importantes, o erro humano?
Afinal a quem serve o actual estado de coisas?