domingo, março 07, 2010

António Castro e a Ópera

O meu amigo António Castro no seu Blog "Teias da Bola" escreveu o seguinte:


"Ninguém prometeu ópera em Coimbra. Portugal marcou dois golos à China. Cristiano Ronaldo mostrou alguma das suas melhores qualidades: transmitiu dinâmica ao ataque e ofereceu um golo a Hugo Ameida. O jogador do Werder de Bremen apareceu recuperado da grave lesão. Simão Sabrosa desenvolveu com acerto missão de apoio à frente ofensiva em posição menos habitual mas não desconhecida na sua carreira. Nani não foi feliz nos remates, mas também confirmou atravessar um bom momento. O guarda-redes Hilário estreou-se na selecção aos 34 anos, cumpriu e deixou uma mensagem a reter: «Nunca é tarde para nada.» A selecção voltou a marcar depois do intervalo (João Moutinho ou Liedson?) com uma equipa praticamente nova e exibição pobre. Varela, mais inibido do que no FC Porto, e Tonel, chamado à última hora por lesão de Ricardo Carvalho, ainda remaram contra a maré, mas não disfarçaram o comodismo e o deserto de ideias dos restantes companheiros. O público reagiu da pior maneira. Assobiou os portugueses e premiou o empenho dos chineses com «olés». Pareceu estar habituado a ver grandes espectáculos de futebol todas as semanas. Se pretendiam ópera, deveriam dirigir-se a outro local!"
Pelo menos vejo alguém que pensa como eu. Só que em vez de ópera chamei-lhe tourada.

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