Dá gosto ver e sentir o apoio dos adeptos do Benfica à sua principal equipa de futebol, particularmente neste momento de grande euforia. Não há dúvida que esse apoio tem uma grande carga motivadora para os jogadores e a sua resposta é notável. Há algum tempo que não via uma equipa portuguesa tão empenhada e determinada como o actual Benfica. Jorge Jesus com os seus modos e palavras pouco académicas, tem concerteza uma palavra decisiva nesta mudança, mostrando que acima de tudo ter-se uma prática e conhecimento do dia-a-dia do futebol e dos jogadores é um passo decisivo para o sucesso, muito mais do que outros títulos. Ainda por cima sendo estudioso, mais fácil tudo se torna.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Aposto dobrado contra singelo que neste mesmo estádio e com estes mesmo adeptos uma Selecção Nacional que não agradasse [a eles] seria também vaiada.
ResponderEliminarAproveito para lhe dizer que o problema, caro Carlos Godinho, não é "geográfico" [olhe que eu sou beirão caraças... ahahha] é sim a forma como o adepto se entrega à causa desportiva [cultura desportiva?]: de um modo geral ele prefere o seu clube à Selecção.
Quanto ao jogo, que por acaso passou por cá em canal aberto, fiquei decepcionado. Só vi Marselha. Vou calar-me porque nem ao patriotismo posso puxar: 1 lusitano e 10 sul-americanos de início [espero que alguém leia isto ao Mourinho].. contudo como não há dois jogos iguais, felizmente, vamos acreditar.
Saudações
Neves, AJ
Neves, AJ
ResponderEliminarOs seus comentários são precisos e certeiros. Todas estas matérias que aborda davam pano para mangas para uma discussão sobre o que é o actual futebol. Mas é o que temos e dificilmente vamos mudar. Eu também preferia o romantismo e a paixão do passado. Mas para muitos, ela continua a existir sobre a forma da cor das camisolas. O resto é passado e mística. Quando vejo imagens do passado e sobretudo daquele que vivi enquanto miúdo, sinto um pouco de nostalgia e pena por muitos dos valores de então se terem perdido. Mas enfim é a realidade e é com essa que temos de viver. Abraço.