Já tenho alertado para a necessidade de a curto/médio prazo, com a resolução do problema estatutário da FPF, se fazer uma profunda análise dos actuais regulamentos do futebol português, tornando-os mais ágeis e capazes de reflectirem de uma forma mais precisa os problemas do futebol e dos seus agentes. Nalguns casos evitando que sejam demasiado permissivos, noutros que sejam tão rigorosos. De uma forma ou de outra, tantando melhorá-los no sentido da rapidez e da seriedade das decisões e tornando-os também mais a imagem da simplicidade do jogo contrariando a actual situação em que os regulamentos estão mais de acordo com a sociedade civil e a sua justiça que todos sabemos como funciona. Conhecemos bem as situações contraditórias que aconteceram há bem pouco tempo e os seus resultados, por isso na análise e construção dos futuros regulamentos estes devem ter uma componente jurídica mas não pode, não deve, ser maioritária. Maioritária tem de ser a participação dos homens do futebol, daqueles que o fazem no dia-a-dia, e que sabem melhor que ninguém da importância da sua adaptabilidade ao jogo, aos seus períodos reduzidos de decisão permirtindo que estas, as decisões finais, sejam mais transparentes, justas e sérias. Menos órgãos de decisão e de recurso, prazos muito mais curtos e maior autoridade de quem decide, e, sobretudo, mais transparência nas decisões é o que se deseja para o futuro.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem comentários:
Enviar um comentário