Após dezoito jogos, oficiais e de preparação, ainda não foi desta que Portugal conseguiu bater o Brasil em equipas de futsal. Foram dois empates a 2/2 e a 3/3 e curiosamente o terceiro e quarto empate entre as duas equipas. Todos os restantes jogos resultaram em vitórias do Brasil. A resultante destes jogos é a de que Portugal chegou-se um bocadinho mais à frente e demonstrou, como já tinha mostrado nos anteriores jogos com a Espanha e no recente torneio de qualificação para o europeu que, aos poucos, vai em progressão sustentada para um nível superior. O Brasil demonstrou mais uma vez que tem um tremendo nível técnico e se está a adaptar a outros modelos de jogo mais assentes na organização e não utilizando somente o talento indiscutível e superior dos seus jogadores. Referência para a excelente organização da AF de Coimbra e da FPF que permitiram ao numeroso público presente nos dois jogos assistirem a duas grandes jornadas de promoção do futsal.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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