A Moldávia, calhou-nos em sorteio, no mesmo grupo de qualificação para o Euro 2013 de Sub/21, juntamente com a Polónia, Rússia e Albânia. De visita a este recente país, independente desde as tranformações que se operaram no leste europeu, após a queda do muro de Berlim, verifiquei as dificuldades que vai encontrando na procura de um caminho que lhe dê melhor futuro que passado. Entrar numa sociedade deste tipo é como um regresso ao passado, recuando cerca de trinta anos. Entretanto, no meio das dificuldades gerais, aqui e ali, surgem sinais claros de pessoas que querem mudar e rápido, por exemplo aproveitando as facilidades que as instituições internacionais vão proporcionando para alterações estruturais. É o caso da Federação de Futebol da Moldova, que construiu o seu centro de estágio e formação para as suas selecções nacionais ao abrigo de programas que a FIFA e a UEFA lhes proporcionou. Possui este moderno e modelar centro de estágio, dois campos de futebol de relva natural e um artificial de última geração, um ginásio, centro de recuperação, moradias para os atletas, cantina, salas de reuniões e lazer e balneários de boa qualidade. Um exemplo, num país extremamente pobre.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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