De novo a comemoração, desta vez um pouco enferrujada, desta data histórica. Num momento difícil para o país, nunca como hoje as forças políticas estiveram tão divididas e essa separação de objectivos pode levar-nos a uma situação caótica. Não estou tão certo que a maioria das pessoas esteja dividida como os políticos, e tenho até a sensação que aqueles que estão na vida real assistem com alguma perplexidade ao ping-pong de palavras entre os diversos líderes. Não sei minimamente como sairemos desta situação mas estou certo que se encontrará uma saída. Agora também acredito, aconteça o que acontecer, que nada será como dantes e que teremos de encontrar uma vida a apontar para um maior realismo e com a colocação dos pés na terra. Saliência para as palavras de um homem de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, que mais uma vez, na sua eterna e conhecida ingenuidade, com o coração ao pé da boca, pôs em causa tudo o que ele e os seus camaradas planearam e executaram em Abril de 1974. De qualquer forma, e porque acredito nos princípios saídos desse dia magnífico, não hesito em continuar a dizer SEMPRE.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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