A PSP, mais uma vez, antes do "clássico", organizou nova conferência de imprensa para falar dos aspectos preventivos para o mesmo. Já aqui disse que este não me parece o caminho, dado que a Polícia deve de facto actuar, prevenindo, mas não deve fazer disso acto público. É a minha opinião. O Subintendente Costa Ramos, no entanto foi mais longe, e aí com razão, lamentou o facto de haver reincidência em muitos dos adeptos conhecidos pela violência com que participam nos jogos mas sobretudo pela impunidade com que são observados por aqueles que deveriam actuar, os tribunais, proibindo-os de cometerem os mesmos crimes, porque é de crimes que se trata. A responsabilidade é de quem dirige. Se não há leis, e se calhar há, que as façam e que as apliquem com rapidez sobre todos os que não se comportam com correcção. Mais uma vez o autocarro do FC Porto, veio para Lisboa, como o do Benfica vai para o Porto, acompanhado por uma escolta policial digna de um acto de guerra. Não seria efectivamente de parar com este despesismo enorme e aplicá-lo em situações que verdadeiramente necessitam de apoio. Daqui a pouco tem que se colocar um polícia em cada viaduto, em cada ravina, em cada esquina, para que os dois clubes se possam deslocar sem incidentes. Isto deve parar.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem comentários:
Enviar um comentário