Realizou-se ontem a festa do Centenário do FC Barreirense que decorreu no seu Ginásio-Sede, no Barreiro. Uma festa bonita num clube diferente, com grande apoio popular base das suas raízes. Para as gerações mais jovens, excepto as do basquetebol, o FC Barreirense é um clube que pouco diz. No entanto o seu passado brilhante evitou, de certa forma, que o clube desaparecesse. Hoje com uma direcção jovem e dinâmica parece estar a acordar de um sono profundo que por pouco não se tornou em coma. O FC Barreirense foi o clube de tantos grandes jogadores, internacionais portugueses como José Augusto, Bento, Adolfo, Chalana, Carlos Manuel, Frederico, Neno, entre tantos outros de menor projecção, que durante anos a fio esteve em plano de destaque no futebol português. Depois de direcções irresponsáveis e/ou incapazes de se oporem ao declínio, depois de perderem o mítico Estádio D. Manuel de Melo, as equipas de futebol foram caindo progressivamente até ao distrital. Hoje, com novo campo em construção, com uma academia de jovens a funcionar, é tempo de pensar em mudar, crescer e solidificar o que existe. Um clube que faz falta no panorama desportivo da margem sul do Tejo que se encontra tão fustigada pela crise económica e social. Destaque para esta Sessão Solene e para a presença dos três grandes clubes portugueses, FC Porto, SL Benfica e Sporting CP, que de certeza ainda não se esqueceram de como era difícil jogar no Barreiro, no futebol e no basquetebol, muitas vezes perdendo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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