Este tema tem sido abordado ao longo dos tempos por diversos homens da escrita, particularmente por brasileiros, que além de gostarem muito de futebol, ao contrário da maioria dos escritores portugueses e europeus, têm normalmente uma linguagem mais aberta, menos preconceituosa que os seus colegas deste lado do Atlântico. No entanto é de um europeu que aqui se fala a seguir. Duda Guennes, jornalista e escritor brasileiro que muito aprecio, na sua coluna de "A Bola" de ontem, curiosamente, fala do assunto mas a propósito do italiano Umberto Ecco, autor, entre outros, de "O nome da rosa". "Não é chegado ao popular desporto, mas em entrevista recente, comparou o futebol ao acto sexual: Tem qualquer coisa de orgasmo, é como o acto sexual bom de ver, mas, certamente melhor de praticar" E Duda Gunnes acrescenta que concorda e faz eco da opinião de Ecco.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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