Conheço como poucos o processo de desenvolvimento do futebol feminino em Portugal. Sei bem os passos difíceis que foram sendo dados nestes últimos anos e por isso sou capaz de reconhecer que muitas vezes uma derrota pode significar um avanço. A Selecção Nacional Feminina Sub/19 perdeu com a Noruega por 2/0 na qualificação para o Euro da categoria, e os números já por si, significam um avanço e uma aproximação com uma das maiores potências do futebol feminino europeu. Este caminho, sabe-se, é longo e vai demorar mais alguns anos até surgirem equipas competitivas que nos permitam pensar em ganhar a adversários tão fortes. Continuar a trabalhar é o único caminho.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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