Palavras

Não compreendo algumas atitudes e acções de diversos agentes do futebol, particularmente daqueles que têm responsabilidades pelo seu passado enquanto atletas, treinadores e dirigentes. Por exemplo, nas recentes eleições do Sporting que elegeram Godinho Lopes, houve uma sucessão de factos verdadeiramente lamentáveis, quase todos eles devidos a demagogia pura da maioria dos diversos intervenientes, tendo desta vez, pela primeira vez, assumido um papel determinante muitos ex-atletas e treinadores. Por exemplo também, as declarações de Carlos Queiroz sobre Pepe,  que originaram sobre si próprio um vendaval de críticas, quando, aparentemente, teria a seu favor a opinião pública pelo facto de ter tido no TAS uma decisão que lhe foi favorável. Estou mesmo certo que Carlos Queiroz terá sido o primeiro, depois de as ver e ouvir nas televisões, a ponderar que essas suas palavras foram desadequadas e completamente inapropriadas para uma pessoa que foi Seleccionador Nacional e que, na minha opinião, acabou na prática, por resultar num erro estratégico da sua defesa.

Tantas são  as agressões verbais que constantemente e quase diariamente varrem o nosso futebol que nos vamos habituando a este estado de coisas já nos parecendo normal  que isto aconteça com regularidade. Mas não é. Algo vai mal entre nós.