Este ano viveu-se em Espanha uma rivalidade extrema entre os seus dois grandes clubes, o Real Madrid e o Barcelona. Como consequência, a comunicação social espanhola levantou a questão de que essas disputas pudessem afectar as relações entre os jogadores dos dois clubes dentro da selecção. Como é óbvio, dentro das selecções esse tipo de questões nunca se colocam e já vivi períodos idênticos na selecção nacional. Aqui dentro o habitual é até sorrirmos um pouco com essas aparentes divisões. Querem um melhor exemplo? A relação que durou anos entre Rui Costa e Jorge Costa, dois jogadores dos maiores clubes e que na selecção eram os jogadores mais próximos um do outro. A comunicação social e os dirigentes fazem cenários que na realidade não existem.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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