Um pouco por todo o país organizam-se torneios para jovens jogadores das mais diversas idades, desde os 8 aos 15 anos, num movimento a que sou bastante sensível. Estes torneios destinan-se essencialmente à observação e captação de talentos, bem como numa dimensão mais global, ao fortalecimento do futebol com mais praticantes. Além disso, talvez a necessidade que os clubes sentem em promover o que é português e em princípio se poderá tornar mais económico. É um bom caminho. Desde a Belém Cup, organização do CF "Os Belenenses", à Copa Foot, de Vila Real de Santo António, para cerca de 1.800 jogadores, à Estoril Foot, cujo patrono é Fernando Santos, à Summer Cup, de Sesimbra, e a outros torneios que todos os dias vemos anunciados na comunicação social, existe de facto muita gente a mexer-se sem que os seus interesses sejam financeiros. Milhares de jovens de todo o país em busca de um sonho, de uma carreira, ou somente da possibilidade de praticarem esta modalidade tão popular que é o futebol. Talvez fosse boa ideia que todas as autoridades públicas e do futebol dessem apoio concreto a estas pessoas que anonimamente vão fortalecendo o futebol juvenil.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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