Enquanto a maioria dos nossos clubes vão contratando uma quantidade incrível de estrangeiros, todos eles referidos como de extraordinária capacidade, alguns dos nossos jovens com maior qualidade vão saindo da nossa liga. É um movimento habitual de grande agitação que os adeptos vão sempre seguindo com enormes expectativas na esperança do: "Este ano é que é". Como sempre, serão praticamente os mesmos a lutar pelos grandes objectivos e serão eles os óbvios vencedores. Quem lucra com esta movimentação? Em primeiro lugar os agentes, que vão ganhando sempre um pouco mais e expandindo o seu negócio, a seguir, os jogadores, que vão lutando legitimamente por melhores condições de vida, e finalmente os clubes quando por acaso, sorte, ou fruto de boas observações, descobrem activos que lhes renderão boas hípóteses financeiras em futuras transferências ou recebem mais-valias para os seus plantéis. Os nossos jogadores vão entretanto mudando de ares, procurando novas paragens, novos mercados, também eles com expectativas de mudanças para melhor. Desta vez coube a saída a Diogo Salomão e a Sílvio, dois jovens com bastante futuro, sendo o ex-bracarense já internacional "AA". É a vida.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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