Nestes dois dias ainda só conhecemos as terras inóspitas do Norte do Quénia… e à velocidade de tartaruga.
Em Moyale ( cidade fronteiriça ), pagámos 40 doláres referente à viatura e mais 160 doláres para a circulação nas estradas, mas que estradas (A2) … um percurso de 190Kms foi realizado em 12 Horas.
Muitas horas ao volante, mas o dia de ontem ainda conseguiu ser pior, pedras, pedras e só pedras aliadas ao pó do desert de Chalbi, fizeram a nossa média horária baixar drasticamente para 15Kms/hora, avistando um “vilarejo” ou outro, separados por centenas de quilómetros, que mediante a média a que vinhamos, são dias sem vermos “viva alma”.
Hoje, já me encontro em estado crítico, porque estes dois dias de condução sobre estas condições me “arrasou” e por isso passei o testemunho ao Carlos, mas assim que iniciámos o percurso sensivelmente cerca de 5Kms depois, a estrada passa a razoável, o que nos parece que será para manter, resumindo …eu fiquei com a “fava”.
Não foram dias facéis, mas adoramos a experiência, cruzando planícies desérticas e pedregosas, salpicadas por vulcões extintos e coloridos.
Vamos à descoberta da zona Sul do país, tendo plena consciência que este é um país a explorar, mas que a nossa “agenda” não nos permite, tentaremos ainda hoje chegar à fronteira da Tanzânia.
Assim que tecnologicamente for viável enviaremos fotografias.
Obrigado amigos pelo apoio, amizade, força e carinho."
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