Como disse o António Boronha, de louco e seleccionador todos temos um pouco. Claro que sempre foi, é, e será assim. Nunca ninguém está completamente de acordo com as decisões do Seleccionador, seja ele qual for, e todos têm obviamente o direito de exprimir as suas opiniões, desde que não ultrapassem o limite do respeito e do direito que ao próprio assiste para escolher quem considera estar em melhor posição para defender a Selecção Nacional. Custa-me muito contudo perceber e a aceitar que sejam os próprios colegas a exprimir opiniões um pouco atentatórias da relação normal entre pessoas da mesma profissão. Bom, depois deste pequeno desabafo, e sem querer naturalmente comentar as escolhas, porque para isso existem por aí muitos comentadores credenciados, é preciso reflectir e aceitar que estes são os 23/24 atletas que irão representar Portugal. O resto, a partir deste momento, são só exercícios que a nada levam. A decisão está tomada. Que o bom trabalho, a dedicação, a determinação e a seriedade nos comportamentos e atitudes, nos ajude a atingir os nossos anseios e objectivos. Ah! E já agora que tenhamos também um pouco de sorte, que nestas coisas do futebol, também é preciso existir.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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