Há coisas na vida que continuo sem perceber muito bem. Estamos em crise, não há empregos, vários milhares de licenciados continuam desempregados, ganha-se cada vez pior, o futuro não é, aparentemente, brilhante, e estamos a discutir e criticar o facto de não se desviarem verbas do Estado, ou seja, de todos nós, para que tenhamos??? um piloto de testes e reserva da Virgin, na Fórmula Um. Álvaro Parente tem toda a legitimidade para lutar por esse lugar, e, honestamente, desejo que o consiga, mas à custa dos nossos impostos não me parece que seja justo. Continuamos sempre à espreita do subsidiozinho para fazermos algo que deveria ser da nossa própria e total responsabilidade. É a nossa sina, não nos conseguimos libertar da dependência do Estado. Sinceramente não percebo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Está enraizado na maioria dos Portugueses essa dependeência do Estado para tudo.Faz já parte da mobilia.
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