O valor desportivo de um país não se mede só pelos êxitos de alguns atletas, mas também pela envolvência da juventude no desporto. A actual África do Sul, na prática um jovem país, preocupa-se imenso com a educação física e desportiva dos jovens estudantes. Na passada semana, em Port Elizabeth assisti ao campeonato nacional de atletismo em desporto escolar. Centenas de jovens estiveram nas finais, que assinale-se, teve transmissão televisiva em directo. Em Portugal, privilegia-se o debate, na maioria das vezes patético, de individualidades representando os três maiores clubes portugueses. Fala-se essencialmente de túneis, arbitragens, e de fanatismo puro. De desporto, nada.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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