“Invictus” é um pequeno poema escrito pelo poeta inglês William Ernest Henley. Foi escrito em 1875. Henley aos 12 anos foi vitima de tuberculose óssea que poucos anos mais tarde levou a que lhe amputassem uma perna até ao joelho. Em 1875 escreveu aquele poema numa cama de hospital. Apesar do seu problema e limitação física sobreviveu com apenas um pé intacto e levou uma vida activa até aos 53 anos
Poema:
Do fundo desta noite que persiste
a me envolver em breu – eterno e espesso,
a qualquer deus – se algum caso existe,
por minha alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos
Sob os golpes que o acaso atira e acerta
Nunca me lamentei – e ainda trago
Minha cabeça – embora em sangue – ereta.
Além deste oceano de lamuria
Somente o horror das trevas se divisa
Porém o tempo, a consumir-se em fúria
Não me amedronta, nem me martiriza
Por ser estreita a senda – eu não declino
Nem por pesada a mão que o mundo espalma
Eu sou dono e senhor do meu destino
Eu sou o comandante de minha alma
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
Invictus - 2 -
Depois de ter visto e aconselhado este filme em entrada anterior, mão amiga fez-me chegar a história do poema do mesmo nome. Conforme se vê no filme, foi a estas palavras sofridas que Nelson Mandela se agarrou, dando-lhe força para aguentar 27 anos de prisão. Foi este mesmo poema que entregou a François Pienaar, capitão da selecção sul-africana de râguebi, antes da final do mundial de 1995 e que tanto comoveu e motivou o atleta.
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ResponderEliminarhttp://cinema.uol.com.br/ultnot/2009/12/22/ult4332u1412.jhtm