É notória a dificuldade que desde sempre Michel Platini, Presidente da UEFA, tem sempre que se refere a Portugal e aos clubes portugueses. Por vezes tem sido inoportuno na forma como analisa a globalidade do do futebol português. Até se admite que muitas vezes tenha razão no que diz mas existe sempre uma palavrinha negativa a mais para os portugueses. Em entrevista ao jornal "O Jogo", o jornalista, oportuno, salientou-lhe isso e ele que respondeu que as palavras que dirigiu ao FC Porto, também o fez em relação ao Inter de Milão e outros, a propósito dos estrangeiros nas suas equipas. Não me lembro, mas dou-lhe o benefício da dúvida. O que verdadeiramente não gostei da entrevista foi quando respondeu nada poder fazer quanto ao número de não nacionais nas equipas de futebol de clubes. Platini, enquanto Presidente da UEFA, tem assento no International Board, instituição que determina as alterações nas leis do jogo e propõe aquelas que julgam ser úteis para o desenvolvimento da modalidade, ou simplesmente nada faz quando se mete pelos olhos de todos que algo deveria ser feito. Compreende-se a sua reserva pública sobre o assunto mas não se pode acusar continuamente os clubes e os seus dirigentes, quando aparentemente nada se faz para modificar a situação.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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