Do ponto de vista técnico, emoção e espectáculo, o Brasil/Espanha, de Sub/20, da noite de domingo para 2ª feira, foi um jogo de enorme qualidade. Com condições atmosféricas adversas, as duas equipas entregaram-se ao jogo de uma forma aberta e decidida. Não é normal nestes escalões assistir-se a jogos com esta qualidade e com protagonistas tão evoluídos. Sabe-se ainda que o Brasil, que passou às meias-finais na disputa por penalties, deixou em casa jogadores da qualidade de Neymar e outros. Nesse país, jogadores de futebol nascem como fruta nas estradas, não sendo preciso semeá-los, só colhê-los. A Espanha que em 2010 tinha perdido com Portugal na fase de apuramento do europeu e ganho na fase final, apresentou-se também com uma equipa muito adulta e recheada de grandes valores individuais. O futebol mundial, pelo que se tem visto neste campeonato, está repleto de futuras estrelas, prestes a desabrocharem.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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