Palavras do comentador da RTP a rematar a sua intervenção após o jogo. Tristemente à portuguesa. Quem conhecia os talentos da equipa de 89 no momento que se ganhou em Riade? Analisar à distância de 23 anos e perante as extraordinárias carreiras posteriores de alguns desses jogadores, será um método razoável de análise para comparar estas selecções? Não me parece. E será que alguns destes jovens não poderão vir a ter uma carreira com o mesmo ou eventual maior sucesso? Acho que podem. Destacar alguns seria extremamente injusto porque há muita qualidade em muitos deles. Em 1989 chegámos à final com 4 golos marcados mas três sofridos. Nessa altura só haviam 16 equipas em jogo, hoje são 24. Portanto chegámos às duas finais realizando menos um jogo do que actualmente. Se não querem elogiar pelo menos não amesquinhem. Os nossos miúdos foram gigantes e mostraram ao País que depois do Uruguai, Camarões, Nova Zelândia, Guatemala, Argentina e França, estão aí para a final e para lutar pelo título. 20 anos depois. Que belo momento para o nosso futebol, clubes e associações, e para a FPF. Parabéns a todos que lá estiveram e para todos os que trabalharam para isto e que foram muitos ao longo destes últimos anos.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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