Este será sempre um delicado tema quando se trata de qualquer tipo de instituições ou empresas. Quando se fala de instituições, como a FIFA o é, tão ou mais poderosas que muitos Estados, o assunto torna-se mais difícil de gerir. A FIFA, como as Confederações, o COI e outras do mesmo tipo, são instituições sujeitas a uma grande visibilidade e interesses extraordinários sempre que têm de decidir algo como a atribuição de provas aos países. Existe sempre um cheirinho, poucas vezes confirmado, muitas vezes falado ainda que quase em surdina, de corrupção ligado às decisões finais. A FIFA, no sentido de contrariar essa tendência, analisou e apreciou o relatório da Transparência Internacional, cujo resultado aqui deixo:
A entidade que rege o futebol mundial leu com grande interesse o relatório Safe Hands: Building integrity and transparency at FIFA ("Em boas mãos: fortalecendo a integridade e a transparência na FIFA"), documento publicado nesta terça-feira pela Transparência Internacional (TI) contendo recomendações sobre governança corporativa e conformidade.
O presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, que acolhe e reconhece a contribuição da TI, afirmou que, especialmente após o Congresso realizado no dia 1º de junho de 2011, a FIFA permanece comprometida com a tarefa de aperfeiçoar a sua organização, concentrando-se no aumento da transparência e agindo com tolerância zero contra toda e qualquer forma de corrupção.
Neste contexto, a FIFA tem a satisfação de observar que muitas das práticas e recomendações feitas no relatório da TI já foram adotadas pela entidade, enquanto outras foram aprovadas pelo Congresso deste ano e serão implementadas nos próximos meses.
O Comitê de Ética agiu com rigor contra os dirigentes que foram condenados por violarem o Código de Ética da FIFA, tanto no processo relativo ao anúncio das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022 quanto no da eleição presidencial de 2011. Nos últimos meses, dirigentes de primeiro escalão (membros do Comitê Executivo e presidentes de confederações e associações) foram supensos por períodos que variam de um ano ao total banimento do esporte.
A FIFA adotou medidas importantes na luta contra a manipulação de resultados e a corrupção, como a fundação da subsidiária Early Warning System GmbH e a assinatura de um acordo com a Interpol para financiar a criação de uma Ala de Treinamento Anticorrupção dentro do Complexo Global da Interpol em Cingapura. O objetivo é prevenir a ocorrência de fraude em jogos de futebol e oferecer capacitação na matéria à comunidade futebolística.
Em relação à transparência nas suas atividades, a FIFA publica no site oficial FIFA.com todos os seus relatórios, as circulares enviadas às associações-membro e as principais decisões tomadas pelos Comitês Executivo, de Ética e Disciplinar. De forma semelhante, os Estatutos da FIFA, o Código de Ética e o Código Disciplinar — que estabelecem as regras de conduta para todos os integrantes da família do futebol — são todos documentos públicos, assim como o Relatório Anual de Atividades e o Relatório Financeiro. Este último é preparado em conformidade com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS na sigla em inglês) e fornece informações exaustivas sobre as receitas e despesas da FIFA.
Além disso, o presidente da FIFA declarou publicamente em outubro de 2010 que a entidade não irá tolerar nenhuma forma de corrupção no futebol. Embora reconheça que ainda reste muito a fazer, a FIFA está convencida de que as medidas implementadas e o rumo adotado ajudarão a fortalecer ainda mais a governança da entidade, em colaboração com o Comitê Executivo, associações-membro, confederações e demais parceiros.
É um bom princípio discutir estas questões desta forma. Vamos a ver se não será só fumaça. Uma coisa tenho gostado ultimamente e refiro-me à arbitragem do mundial sub/20. Não vi, por enquanto, filhos e enteados.
Sem comentários:
Enviar um comentário