Para quem observa este fenómeno das selecções nacionais de uma forma um pouco distante não se dá conta da evolução que se deu neste âmbito nos últimos anos. No passado, quando um jogador passava dos cinquenta jogos, dava direito a figurar numa galeria de notáveis. Hoje e ao ver o mapa para este jogo com o Chipre pode verificar-se que há cinco jogadores com mais de cem internacionalizações em todos os escalões e mais dez cujo número passam as cinquenta. A nível só da Selecção AA, dois jogadores já chegaram às 75. Cristiano Ronaldo com 82 caminha a passos largos para daqui a dois/três anos poder atingir o número recorde de Luís Figo e Ricardo Carvalho fez a sua 75ª internacionalização no jogo com o Luxemburgo. Prestes a atingir em breve as cinquenta encontram-se Bruno Alves, Raul Meireles, Helder Postiga e Nani. Números impressionantes que revelam a intensa actividade das selecções nacionais nestes últimos anos, processo que começou essencialmente nos anos noventa e que tem tido continuidade crescente neste novo século.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
É verdade senhor Carlos,graças a Deus temos participado nos últimos anos em todas as grandes provas da UEFA e FIFA.É sinal dos tempos...e dos bons no futebol,só e pena ser só no futebol, para azar nosso.
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