sexta-feira, agosto 26, 2011

O último bastião


Santos Neves, de "A Bola", publicou um excelente artigo sobre o tema, agora em discussão na praça pública, do não aproveitamento, em Portugal, dos jovens jogadores portugueses, prometendo ainda vir de novo ao asssunto em próxima oportunidade. Também Bagão Félix, no mesmo jornal, como defensor acérrimo do seu clube, o Benfica, aborda o tema, estranhando a não aproveitamento dos nossos valores. Falei destes artigos como poderia ter falado de outros que nos últimos dias têm sido escritos de uma forma aberta na nossa comunicação social sobre o mesmo tema. Por isso é cada vez mais importante que as nossas selecções assumam posições de relevo competitivas e que internamente se tracem novos e mais desafiadores caminhos com vista à obtenção de melhores resultados. Formar jogadores, o que desde sempre se tem conseguido, mas também ganhar, porque sem vitórias ou lugares de relevo, dificilmente movimentos como este surgirão e deles se aproveitarão algo. A partir de agora terão de ser as instituições responsáveis a tomar a palavra e a partir para soluções concretas. "Equipas B"? Campeonatos Primavera? Obrigatoriedade de número de portugueses nas fichas de jogo? Seja o que for, terá de se fazer algo para mudar o rumo à situação actual. Como me dizia um amigo meu antes da final de Bogotá. "As selecções nacionais são o último bastião de defesa do jogador portiguês". É verdade e acrescento ainda, "e se calhar o único".

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