segunda-feira, agosto 15, 2011

Cem anos de solidão

Cem Anos de Solidão (Cien Años de Soledad no título original) é uma obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez, Prémio Nobel da Literatura em 1982, e é actualmente considerada uma das obras mais importantes da literatura Latino-Americana. Esta obra tem a peculiaridade de ser umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. Durante o IV Congresso Internacional da Língua Espanhola, realizado em Cartagena, na Colômbia, em Março de 2007, Cem anos de solidão foi considerada a segunda obra mais importante de toda a literatura hispânica, ficando apenas atrás de Dom Quixote de la Mancha. Utilizando o estilo conhecido como realismo mágico, Cem Anos de Solidão cativou milhões de leitores e ainda atrai milhares de fãs à literatura constante de Gabriel García Márquez.
A primeira edição da obra foi publicada em Buenos Aires, Argentina, em Maio de 1967, pela editora Editorial Sudamericana, com uma tiragem inicial de 8.000 exemplares. Nos dias de hoje já foram vendidos cerca de 30 milhões de exemplares ao longo dos 35 idiomas em que foram traduzidos.
Muitos falam da necessidade de se ler Cem anos de solidão com um bloco de apontamentos ao lado, com o intuito de se traçar a árvore genealógica dos 500 mil Aurelianos, José Arcadios e variações destes mesmos nomes para compreender a teia de personagens que vai sendo criada à medida que os anos avançam. No entanto, a real essência está em ver a história além das suas personagens e entender o círculo que se fecha ante às previsões de um fim anunciado. Há diversos elementos que se entrelaçam formando um conjunto bastante interessante, pois, como disse Pablo Neruda, "este é o melhor livro escrito em castelhano desde Quixote".
In: Wikipédia


Não pelo seu conteúdo mas pelo seu título, lembrei-me deste extraordinário livro de Gabriel Garcia Marquez e de Cartagena, cidade onde vive, e onde Portugal venceu a Argentina nos penalties, num momento dramático e simultaneamente belo. Mika, olhou para o argentino que iria marcar o penaltie e deve ter percebido que aquele era o seu momento. Naquele breve período que durou entre o penaltie atirado à barra e os dois que defendeu, sobre os ombros de Mika devem pesado algo que equivale a cem anos de sufoco, sofrimento e ao mesmo tempo de serenidade. Na sua solidão ao longo da linha de baliza, deve ter dito para ele e para os colegas, "deixem que eu resolvo porque o sonho de ser o melhor do mundial está vivo". O mundo viu, Portugal sofreu e riu de alegria, Mika e a sua solidão na terra de Marquez, defendeu. A história está feita.

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