Esta notícia do maisfutebol maisfutebol de ontem lembrou-me de algo. Onde é que eu já vi(vi) isto? No mundo do futebol a utilização de meios, digamos, não normais, é prática corrente, e que eu obviamente não condeno pela simples razão de que qualquer pessoa, desde treinador a dirigente ou mesmo a jogador, tem o direito a acreditar no que quer. Tão simples quanto isso. Agora lançar a confusão num grupo de trabalho por causa destes assuntos é que é mesmo estranho. Como disse Pablo Neruda, que aqui referi há uns dias atrás, utilizando o título do seu livro autobiográfico chamado "Confesso que vivi", noutros momentos, com outros contornos, com outras sequelas, também confesso que vivi uma situação análoga e bem traumatizante.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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