Escrevi a anterior entrada - Marketing e Realidade - sobre a proposta de preços do FC Porto/Juventude, para a Taça de Portugal, durante o último feriado de 8 de Dezembro. Qual não é o meu espanto quando através do blog do meu amigo António Boronha, descobri ontem uma notícia sobre um deputado inglês que pretende a implementação do peão, ou melhor, a sua reposição nos campos ingleses. Nem na poderosa Premier League estes problemas são descartáveis. Em Portugal sem se ter pedido a reposição do peão, porque ele continua a existir por muitos campos, teve-se uma atitude mais lógica, reduzir os preços dos bilhetes, atitude que deveria ser extensível a mais jogos. O povo está pobre. Lembremo-nos da final do Euro 2004 e do facto da grande maioria dos grandes apoiantes da Selecção Nacional ter ficado em casa sem dinheiro para pagar aqueles bilhetes extremamente caros. Alguns poucos milhares de gregos apoiavam mais que as outras dezenas de milhares de portugueses que estavam no estádio. Se nada fizermos, de originale motivador, além dos estádios com pouca gente, os que lá estarão serão só da classe média.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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