Platini afirmou a propósito do mundial de 2022 no Qatar, tentando justificar o injustificável: "Lembro-me que em 1994, no Mundial dos Estados-Unidos, jogou-se em Dallas debaixo de 45º graus e ninguém reclamou..." Não me lembro dos 45º de Dallas, mas se aconteceram foi num jogo, e num dia específico. No Qatar, como em toda aquela zona do Médio-Oriente, as temperaturas serão permanentemente de dia, acima de 40º graus. Se segundo dizem vão colocar ar condicionado nos estádios, o que sinceramente me levanta muitas dúvidas, gostaria de saber como vão as equipas treinar nos 32 centros de treino que vão ser construídos. Também será com ar condicionado? O negócio justifica tudo, até o injustificável.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
... acredito que a entrega ao Qatar foi "negócio" como tanta coisa obscura que parasita o futebol. Não tenho propriamente a solução mais académica [nem tão pouco penso nela, porque de sumidades está o futebol cheio], mas seria bom que democraticamente todos tivessem direito a organizar uma prova seja ela qual for e se desta vez é o calor a empatar, amanhã [se Peru e/ou Bolívia pensarem nisso] será a altitude.
ResponderEliminarNos "entretantos", porque a decisão parece imutável, deixo-vos a mais ponderada das soluções para 2022 em que nem é necessário pedir ajuda aos deuses: "faça-se do dia noite e da noite dia".
Saudações