Como nos últimos anos, apesar das ameaças dos ratings, do FMI, do Fundo Social Europeu, do défice, da austeridade e das palermices de muitos políticos que para aí andam, sem falar na nova classe dos economistas comentadores que nos inundam com as maiores filosofias sobre aquilo que está mal mas que não indicam caminhos alternativos, lá comemorámos o Natal, gastando como poucos ao nível europeu. Os portugueses, pelos vistos, parece já pouco ligarem aos profetas da desgraça e à desgraça dos profetas. Aumenta o desemprego? Logo se verá, desde que não nos bata à porta. Os impostos aumentam? Corta-se na qualidade do bife e venham daí mais sandes. A saúde está mal? Compram-se genéricos. A roupa está cara? Dia 27 começam os saldos. Enfim, respostas para tudo, à portuguesa. Se calhar é este o caminho, relativizar tudo aquilo que nos vão dizendo, hora a hora, nos telejornais, nos debates, nas mesas-redondas dos especialistas de tudo e de nada e viver a vida tal como ela se nos apresenta, não resignados à tristeza e à depressão. A passagem do ano está aí à porta.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
sábado, dezembro 25, 2010
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