Nota: Esta entrada surgiu truncada, confusa, o que só aconteceu por um erro técnico. Está reposta a partir deste momento.
Não foi há muito tempo que publicamente discordei de Carlos Queiroz pelo facto de este ter dito que não merecemos ganhar o mundial ou seja o que for, pelo facto de não fazermos formação, ou pelo menos a formação adequada. Discordei e apresentei argumentos. Mesmo sem grandes meios e oportunidades para os mais jovens, o facto fundamental é que ano após ano, os clubes vão descobrindo novos valores e se verificarmos com atenção, a grande maioria passou pelas selecções mais jovens. É evidente que não nascem Cristianos Ronaldos e Figos todos os anos, mas mesmo assim a margem de crescimento de muitos é apreciável. Se atentarmos nos campeonatos actuais verificamos que alguns jovens vão aparecendo e ganhando espaço. É o caso concreto de jogadores como Nuno Coelho da Académica e André Santos do Sporting, Targino e João Ribeiro do Vitória SC, Bébé do Manchester e Vieirinha no PAOK, da Grécia. Mais surgirão até final da época, particularmente, quando a nova Selecção Nacional "Sub/21" voltar a competir a partir de Janeiro e a Selecção Nacional "Sub/20" ganhar consistência, preparando-se para o Campeonato do Mundo da Colômbia, em Agosto 2011. Assim haja espaço para que os jovens joguem e possam progredir e surgirão imediatamente novos valores. O Mundial de 2018 não será em Portugal, mas mais importante que isso é dotar as selecções nacionais de meios para que em 2012, 14,16 ou 18, esteja em condições de discutir o apuramento. Os grandes projectos são importantes mas se não houver o suporte para eles de pouco servirão. E as selecções nacionais têm sido ao longo de quinze anos os grandes alicerces para tudo o que tem nascido à sua volta, embora muitas vezes esquecidas pelo imediatismo dos processos em curso. Lá iremos numa próxima oportunidade.
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