Começou tudo muito timidamente com alguns jogadores e um outro treinador. Aos poucos, com a saída de mais jogadores de grande notoriedade e com o aparecimento de José Mourinho na cena desportiva internacional, intensificou-se a saída de treinadores, de todas as idades e currículos, por todo o mundo. África, Ásia, Médio-Oriente, Europa, Américas, por todo o lado, aqui e ali, fala-se português. Nesta época de festas partiram mais dois, Jaime Pacheco e Toni , aliás pessoas já habituadas à emigração. Ainda há pouco o Secretário de Estado do Desporto salientou esse movimento. Felizmente têm surgido resultados e campeões portugueses surgiram por todo o mundo. É honroso para o nosso futebol, é honroso para as nossas instituições desportivas, é honroso para a ANTF que os seus filiados singrem por esse mundo fora. Não é só de Mourinho que se fala quando se fala de vitórias e isso demonstra a vitalidade daquilo que fazemos. Todos, sem excepção, Clubes, Estado, Federação, Associação de classe, Associações, todos têm o seu papel na evolução do treinador português. De vez em quando devemos dizer bem de algo que se vai realizando com qualidade.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem comentários:
Enviar um comentário