Já não bastava a derrota da candidatura ibérica, a situação económica do país com a pressão dos "mercados", ou lá o que isso é, a greve selvagem dos controladores aéreos que provocou o caos nos céus de Espanha e da Europa - a selecção portuguesa feminina de futsal viajou de autocarro por falta de avião - como se não bastasse tudo isso, a liga espanhola, uma das áreas mais positivas desse país, está ao rubro com várias pessoas, jogadores, treinadores e dirigentes, a perderem o controlo. Desde o treinador do Valência que se atirou a Mourinho, a Joaquin que criticou fortemente Pepe, a Guardiola que ataca com veemência a Federação Espanhola, parece que uma onda de descontrolo paira sobre o país vizinho. Contudo, Messi e Cristiano Ronaldo, ainda por cima estrangeiros, lá vão fazendo o seu papel de melhores do mundo, não parando de marcar golos que é "disso que o meu povo gosta", como diria o saudoso Jorge Perestrelo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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