Um dia, num jogo de solidariedade "Amigos de Zidane contra os Amigos de Ronaldo", em Basileia, fiz parte, como secretário, da equipa dos amigos de Ronaldo. Nesssa equipa estavam vários jogadores da cantera do Real Madrid, que para libertar Zidane, Ronaldo e Beckham, entre outros, exigiu que esses jovens jogadores também participassem. Os treinadores da nossa equipa eram Luiz Felipe Scolari, Carlos Alberto Parreira e Mário Zagalo e do outro lado estava Carlos Queiroz. Um dos jovens madrilistas chamava-se Soldado, e Zagalo, sempre com uma ponta de humor, voltou-se para Scolari e disse: "Oh! Felipão, pôxa, você em vez de trazer um general convocou um soldado, que ainda por cima não dá nem de bico". De facto o jovem estava um pouco desenquadrado no meio de extraordinários jogadores, mas também mostrou não ser assim tão mau. Hoje, Soldado, é um jogador a fazer uma excelente época em Espanha, o que prova que os treinadores às vezes também cometem erros de análise, mesmo que sejam ex-campeões do mundo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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