Muito se tem falado ultimamente, a propósito da crise. Aliás fala-se dela por tudo e por nada, referindo-se que somos como povo, na sua globalidade, um pouco alheios à inovação, a lutarmos contra a maré, a baixarmos os braços, e tudo o resto que já sabemos de cor. No entanto, na prática, há quem mantenha uma linha de rumo, com dificuldades enormes, mas que persistem em não desistir. Falo por exemplo da AF do Algarve e da sua excelente publicação - na foto - que já vai no nº 56. Abordando as suas competições distritais, amplamente recheada com imagens dos seus praticantes, sobretudo mais jovens, será com concerteza um estímulo para todos aqueles que vêm ali o seu espaço de afirmação. Um exemplo que se deve elogiar.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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