Novos Mundiais

Um amigo fez-me chegar este pequeno texto, que pela sua originalidade não hesito em publicar.

Ao contrário do que escreveu Vítor Serpa, no Jornal "A Bola", de sábado, a China não se posiciona para a realização do Mundial 2026. Motivados pela entrega do Mundial 2022 ao Qatar, em Junho/Julho desse ano, e segundo fontes anónimas do corpo diplomático, corre com forte insistência, quer na ONU, quer na FIFA, que se apresentam, desde já em campo, a contar votos, junto dos delegados do comité executivo, as seguintes candidaturas:

- Círculo Polar Árctico, candidatura conjunta e inédita da Dinamarca e Canadá 

- Antárctica*, candidatura conjunta, e inédita também, do Chile e Austrália, com o apoio da Argentina

Entretanto não se confirmaram os rumores que corriam nos corredores das instituição suíça que a Namíbia e o Botswana se preparavam para apresentar uma candidatura conjunta para a realização desse mundial em dois locais, Deserto da Namíbia e Delta do Okavango. De facto houve essa hipótese mas os seus mentores consideraram as outras duas concorrentes de tal maneira fortes, portanto impossíveis de bater, pelo que não se justificaria o investimento. As condições vantajosas destas duas candidaturas, segundo os próprios, é que as temperaturas serão amenas - 2/9º - comparadas com os 47º do Qatar e ainda que poderão adquirir, em 2ª mão, os estádios que o próprio Qatar pretende desmontar após o seu mundial, não tendo por isso que fazer um grandes investimento. Sem dúvida uma boa ideia. De apoiar.

*No português pré-AO90, a única forma do topônimo admissível,^[3] dicionarizada^[4] e enciclopédica^[5] em Portugal era Antárctida, tomando então o adjetivo a forma antárctico/antárctica (substantivado em [Oceano] Antárctico)