Com o apedrejamento do autocarro do Benfica, voltou a violência ao nosso futebol. E o que fazem os dirigentes? Unem-se e organizam-se no seio da LPFP, e bem, mas depois na comunicação social, com meia dúzia de palavras incendiárias, destroem esse capital. Na sexta-feira foi no Porto, num qualquer dia, quando menos se espere, será em Lisboa ou noutro local qualquer. Até que um dia, como já aconteceu no passado, morra alguém. Já nos esquecemos, temos a memória curta. Eu não me esqueci dado que estava lá, e o objecto assassino, lançado por mãos assassinas, passou acima da minha cabeça e vi com os meus olhos, a desgraça daí resultante.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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