Só agora tive oportunidade de comentar um excelente artigo de "O Jogo", da passada quinta-feira, acerca da presenças de jogadores estrangeiros na nossa Liga. A abordagem estatística dos dados referentes aos contratos dos jogadores profissionais, diz só isto: 55,2% são estrangeiros! Se não pararmos esta permanente subida de entrada de jogadores não nacionais corremos o risco de termos no futuro praticamente só jogadores portugueses nas selecções nacionais, provenientes da II Liga ou que jogam no estrangeiro. Não sou partidário de barreiras pesadas a este mercado mas sou favorável à criação de medidas que defendam o jovem praticante saído dos juniores, nomeadamente uma competição, ou equipas - relançando o mal-amado projecto das equipas B, onde possam evoluir ao entrarem no profissionalismo. Não estou a ver muitos jogadores saídos da última selecção de "Sub/19" a evoluirem na I Liga, talvez só 3 ou 4, o que diz bem das dificuldades de encontrarem espaço para desenvolverem as suas capacidades. E no próximo ano estão no Mundial "Sub/20", sem jogarem a alto nível. A exigência no entanto, na altura, que se fará aos seus treinadores, será sempre uma, ganharem! Mas como, se não jogam.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
domingo, setembro 05, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário