Tenho insistido aqui neste blog, pessoalmente com quem fala comigo, ou mesmo na comunicação social, que o segredo de qualquer estratégia não é falar-se muito, mas sim exactamente o contrário. Pouco e certo. Quem muito fala, pouco acerta, ouço desde pequeno. Num mundo e numa área muito mediatizada, qualquer palavra deslocada ou mal interpretada pode originar polémica. É evidente que tudo é relativo e as notícias comem-se umas às outras, tal a frequência com que são ditas, mas os reflexos das palavras, por vezes, demoram a passar e tornam-se obstáculos difíceis de resolver. Como neste caso concreto, em que as palavras de Agostinho Oliveira foram claramente mal interpretadas e as de Bruno Alves não serviram de resposta a nada, e foram utilizadas para definir um princípio normal no futebol e na vida. Numa equipa perdem e ganham todos! O importante é vencer a Noruega, mais logo, aqui em Oslo. Se fomos ou não capazes em Guimarães, não há qualquer dúvida, não o fomos. Todos. Vamos sê-lo, hoje, no Ulleval, em conjunto.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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