Não há dúvida que a Alemanha e a Espanha são na actualidade as maiores potências do futebol mundial, deixando para trás países com historial riquissimo, como a Itália, França, Brasil e Argentina. A Alemanha, nos mundiais de futebol masculino, 2ª em 2002 e 3ª em 2006 e 2010, com todos os títulos no futebol feminino, acabou de sagrar-se vencedora do Mundial Sub/20 feminino, dando sequência aos títulos da época passada no futebol jovem europeu masculino. A Espanha, actual campeã mundial e europeia, mantém um somatório de vitórias a nível das camadas jovens masculinas e no futsal, verdadeiramente impressionante. No entanto a Alemanha conseguiu um equilibrio em todos os escalões que é de realçar, podendo considerar-se, por isso, actualmente, a maior potência mundial. Fruto de uma organização exemplar que começa na Bundesliga, na minha opinião, a melhor Liga europeia, prossegue na Federação, que desenvolveu o seu Departamento Técnico de uma forma séria e rigorosa e mantém activos em todas as estruturas da FIFA e UEFA que lhe permitem acompanhar por dentro todas as movimentações do futebol mundial e europeu. Se tivesse que apontar nomes para esta organização global, não hesitaria em falar de Franz Beckenbauer e do actual Secretário-Geral, Wolfgang Niesbach, antigo assessor de imprensa da selecção e peça muito importante neste quadro estratégico.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
terça-feira, agosto 03, 2010
Alemanha
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Muito bem visto e esclarecido pelo Carlos Godinho. Tomara as pessoas, ao menos, saberem do historial e das conquistas por esses escalões todos. Já nem digo do trabalho de bastidores e da organização por detrás de todos estes sucessos. Pena é que, na nossa FPF, ainda haja muito amadorismo. Apesar dos avanços, mas amadorismo. O CQ chamou, (in)voluntariamente, a atenção para isso, mesmo querendo descalçar a bota do que disse no Sol. Mas parece que as pessoas, ou algumas pessoas, sabem o necessário para chegar a estes êxitos. É um bom começo, já houve algum caminho, infelizmente aparecem escolhos e gente capaz de desviar da rota certa.
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