Quando se está a observar um qualquer jogo em regime de completa imparcialidade, ou seja sem sentimento clubístico, verifica-se que a nossa opinião está longe de coincidir com as análises que "à posteriori" os treinadores, adeptos, ou membros dos clubes, fazem sobre as suas próprias equipas. Isto a propósito do Benfica/Académica de domingo. Após o jogo ouvi coisas espantosas como "massacrámos" ou outras palavras do tipo. O jogo que vi, foi o de uma equipa mais poderosa, o Benfica, contra outra com argumentos mais modestos, mas muito bem organizada. O poder, contra o trabalho, digamos sem grandes rodeios. O Benfica mostrou um ritmo competitivo já bastante elevado mas sem conseguir traduzir em golos essa ascendência. Por outro lado, a Académica, bem orientada, inteligente na forma de jogar, só não conseguiu o segundo golo mais cedo por mero acaso. No fundo, o Benfica podia ter ganho, podia de facto, mas perdeu. O melhor do jogo foi o segundo golo da Académica e o entusiasmo do público benfiquista.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
terça-feira, agosto 17, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Por vezes de quem menos se espera vem um comentário acertado. Muito bem.
ResponderEliminarQuem viu ontem, por exemplo, o comentador encarnado da SIC-N deve ter ficado com os cabelos em pé, perante a parafernália exibida de asneiras e contradições. Até o Dias Ferreira vai aos "arames" e lhe refere o baixo nível das intervenções. O Guilherme Aguiar é fraco e "aguenta" seja o que fôr a troco de uns copos.