Todos nós temos direito à nossa opinião sobre tudo e sobre todos. É claro que só aceito aqueles que assinam e dão a cara nas suas opiniões, mesmo que eventualmente discorde deles, pessoas e delas, opiniões. Dos outros, os que escrevem usando o anonimato ou não subscrevendo as suas próprias ideias, nem sequer comento. No entanto não seria também importante falar um pouco de ética quando se fala de um igual a nós, ou pelo menos que cada um fosse mais comedido nas suas intervenções. Seja advogado, treinador, padeiro ou juíz. Eu acho que sim. Mesmo que me venham dizer se no passado também não deveria ter sido assim. Claro que sim. Não posso é discordar no passado e concordar no presente. Não sei se me faço entender. Aliás penso que o problema da falta de ética é tranversal a toda a sociedade portuguesa. Na política, na magistratura, na advocacia, em praticamente todos os sectores da nossa vida, não é, infelizmente, um problema só do futebol.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem duvida.Nem ética,nem moral.
ResponderEliminarReferindo-me ao caso do actual seleccionador: qual e' a etica e moral de se procurar afastar Carlos Queiroz por um insulto (sim, nao deveria ter acontecido e o seleccionador devera assumir a responsabilidade; basta pedir desculpa e pagar uma multa)? Afastar este excelente profissional e' nao ter a minima consideracao pelo futuro do futebol em Portugal.
ResponderEliminar