Foi discreta a presença do 1º Dezembro no apuramento para a Champions Feminina. Dificilmente o futebol português feminino sairá do lugar em que se encontra se não existirem investimentos avultados das instituições vocacionadas para esse efeito, Estado, Associações, Federação. Os clubes, por si só, terão poucas possibilidades de, a nível internacional, atingirem outro patamar. Esta é uma discussão que não se deve restringir a um pequeno núcleo de interessada(o)s, devendo abrir-se e alargar-se o mais possível. Pode a FPF continuar a apostar nas selecções, como o faz e bem, mas se o núcleo e estruturas de suporte, os clubes, não forem devidamente apoiados, tenho muitas dúvidas em que sejamos capazes de dar o salto qualitativo e quantitativo que as actuais praticantes e interessados na modalidade merecem. É preciso traçar novos caminhos que o futebol masculino não necessitou para crescer, estou a falar das escolas, das autarquias ou eventualmente de outros que podem ser a base da mudança. De qualquer forma saliente-se a organização do clube na busca de novos meios de promoção e o entusiasmo dos seus dirigentes, técnicos e das suas praticantes. Continuar e não desistir nunca
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