Logo após as fases finais dos Europeus ou dos Mundiais assiste-se a um curioso e habitual movimento de transferências de jogadores que evoluiram nessas competições. Quem tem mais poder económico vai aguardando pelas revelações e/ou confirmações para tentar contratar novos jogadores para as suas equipas. Quando o percurso das selecções é negativo, dificilmente alguns jogadores referenciados conseguem novos contratos. Desde que Portugal começou a ser presença habitual nestas provas, tem havido transferências rentáveis para os nossos clubes. Este ano o horizonte alargou-se também a alguns jogadores estrangeiros que jogam em Portugal mas que acabaram por ter algum destaque nas suas selecções. As saídas, até ao momento, não foram numerosas, ficando por Eduardo, Miguel Veloso e Bruno Alves e ainda Ramires e Di Maria, aguardando-se para se verificar o que se passará com Raul Meireles e Fucile. No entanto, mesmo assim, entraram nos cofres dos clubes portugueses algumas dezenas de milhões de euros. Face à crise que reina por todo o lado, acaba por não ser mau, no entanto, como sempre, a nossa Liga ficará ainda mais desertificada face à saída de alguns dos seus melhores valores.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Somos um país vendedor que forma talentos. Infelizmente, não temos capacidade para mais.
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