Conheci Mano Menezes, actual Seleccionador do Brasil, em Lisboa, num almoço com Luiz Felipe Scolari, amigos e gaúchos, onde também estavam presentes várias figuras conhecidas do futebol. Foi um almoço interessante com inúmeras conversas da bola, de cá e de lá do Atlântico. Por essa altura, Menezes tentava o empréstimo de Diego Souza, do SL Benfica, ao Grémio de Porto Alegre, usando a capacidade de persuasão e prestígio de Scolari. Conseguiu esse empréstimo e o jogador acabou por relançar a sua carreira no Brasil, tendo chegado inclusivé a vestir "a canarinha" com Dunga, sendo hoje figura e jogador de prestígio nesse País. No Benfica não jogou uma única partida. Mano pareceu-me uma pessoa bem posicionada no mundo do futebol, com um discurso moderno e interessante. Hoje tem pela frente uma enorme responsabilidade, recuperar a imagem do Brasil, que tem vindo a alternar bons momentos- Taça das Confederações - com outros maus -Mundiais de 2006 e 2010 -, sobretudo para quem tem o historial mais rico de títulos mundiais. E pelos vistos começou bem.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
É um grande treinador e um grande Senhor,isso eu posso garantir.
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