Mais ao menos por estes dias, fez agora quatro anos, estávamos presente na disputa deste lugar no Mundial 2006. Sei por experiência própria as forças que aqueles jogadores tiveram de encontrar para disputar mais um jogo, depois da enorme desilusão de terem perdido a possibilidade de estarem presentes na final. Os alemães ainda encontraram um pouco de motivação dado que jogavam em casa, os nossos porém tiveram imensa dificuldade em encontrar motivação para mais um jogo, encontrando-se esgotados, física e animicamente. Nem Luís Figo, que faria aí o seu último jogo pela Selecção Nacional, com a sua tremenda e quase inesgotável força de vontade, se encontrava em condições para jogar de início, como aliás veio a acontecer. Ontem, ao ver o Alemanha/Uruguai, consegui encontrar nas expressões de todos os atletas, um esforço extraordinário, não só físico, mas também psicológico, para disputar este jogo que nada acrescenta a ninguém, a não ser aos cofres da FIFA. Bastava tão só atribuir o 3º lugar aos semi-finalistas vencidos, como aliás faz a UEFA nos Europeus, e conforme, e bem, disse António Boronha. Todos agradeciam, e evitava-se um desnecessário jogo, que do ponto de vista desportivo, mais uma vez, nada de novo trouxe. Apesar de tudo, embora perdendo, realce para o Uruguai, pela forma como ainda mostrou alguma vitalidade para tentar alcançar o 3º lugar. Não o conseguiu, honra aos vencedores, a Alemanha, e ao seu treinador, Joachim Loew, que conseguiu construir uma equipa de presente, mas sobretudo de grande futuro.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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