É o que se costuma dizer, "Quem viu, viu, quem não viu, já não vê". E é verdade, foi um dos melhores momentos de ciclismo de sempre, entre dois campeões, Andy Schleck e Alberto Contador. Vitória do primeiro, sempre na sua roda, o segundo. Parecia um filme de fantasmas, tal era o nevoeiro e a chuva. Na imensidão de uma etapa terrível com chegada ao Tourmalet, Schleck não conseguiu afastar o espanhol. Milhares e milhares de pessoas por aquelas encostas acima, construindo um estreito corredor para dar passagem aos Reis do Tour, com centenas de bandeiras, e algumas portuguesas pelo meio, figuras inacreditáveis, até um forcado, bem português, apareceu. De tudo, mesmo de tudo se viu, vestidos, nus, rabos à mostra, diabos, sei lá, um mar de gente mascarada, mais parecendo estarmos no Carnaval, mas sempre com uma atitude de grande participação, numa correria louca atrás dos ciclistas. Valeu a pena estar algumas horas agarrado ao televisor. No final, a cereja em cima do bolo, ou seja, o abraço de amizade e fair-play entre Schleck e Contador. Bonito de se ver.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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