Começou mal a nossa história em Magaliesburg. Primeiro com uma grande indefinição sobre a segurança que se tornou escaldante com o assalto aos jornalistas portugueses. Aos poucos foi-se recompondo a organização local e após alguns dias tudo ficou bem. Na hora da despedida só temos de dizer bem e muito obrigado. Fizemos oito viagens de avião internas num total de cerca de 16 horas. Movimentámos em permanência cerca de 70 pessoas - FPF, mais a FIFA TV Crew, mais a segurança. Jogámos quatro jogos em três estádios. As operações policiais de apoio tiveram diariamente a envolvência de mais de trinta elementos. Tivemos sempre connosco, como voluntários, nos treinos e no centro de imprensa, uma média de quinze jovens sul-africanos. No hotel trabalharam com a selecção nacional cerca de 70 empregados. No total, as movimentações diárias da selecção nacional envolviam por isso mais de duzentas pessoas. Problemas? Zero, ou praticamente zero. E isso tem de ser realçado. Tivemos sorte? Talvez. Merecemos essa sorte? Trabalhámos e muito para isso. De qualquer forma, e mais uma vez, obrigado a Valley Lodge, Magaliesburg, Mogale City e Bekker High School. Obrigado África do Sul.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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