Quando se vê aqueles atletas, numa luta constante contra os tempos, as distâncias, as alturas, os comprimentos, sabe-se o sofrimento individual a que cada um deles se sujeita para tentar o melhor. Particularmente nas longas distâncias imagino o que deverá sentir um(a) atleta para atingir o lugar das medalhas, um lugar médio ou simplesmente terminar a prova. Tudo isto a propósito das imagens, sempre belas, que a televisão nos transmite a cada momento dos diversos percursos dos atletas. A prova de Jéssica Augusto, uma mulher de garra e coragem, demonstrou isso mesmo, numa cadência impressionante a tentar chegar à frente, mas em simultâneo tentar evitar o pior, ou seja o 4º lugar. Felizmente conseguiu-o. Bonito de se ver a nossa bandeira e as nossas cores andarem por ali naquele nível de competição. Nem só de futebol vive o homem!
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
"Nem só de futebol vive o homem" mas infelizmente ainda há muitos "que vivem do futebol".
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